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Trama: Paz Armada

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Mensagem por God Sex Fev 12, 2016 2:38 pm

Paz Armada

Os exércitos divinos sempre batalharam contra os pecados e as trevas para tornar o mundo cada vez mais puro e casto, mas os erros se acumularam no tártaro e no limbo e agora estão começando a se rebelar contra as incessantes intervenções divinas que não conseguiram ser eficientes o suficientemente para salvá-los de seus destinos cruéis.

Alguns demônios de alta patente começaram a fazer pacto com os espíritos residentes do tártaro, dando-os poderes em troca de subordinação completa devido a uma maldição implantada através de um ritual que envolvia o consumo de líquidos corporais de tais demônios.

Deus observou atentamente tais atentados e decidiu que ele também precisaria ampliar seu exército para reduzir os danos, por isso começou a tornar alguns espíritos voluntários do Elísio em anjos através de uma benção acompanhada por uma joia de alma.

Os habitantes do limbo também decidiram aumentar seus exércitos com medo de serem exterminados ou até mesmo para conseguirem dar um golpe e para isso aprenderam a criar receptáculos que concediam poderes especiais aos novos recrutas.

Todos esses novos guerreiros precisavam de treinamento e a arena escolhida foram as Ilhas Afortunadas, a área entre o Elísio e o Tártaro, a qual é cheia de espíritos monstruosos das mais variadas espécies e também de produtos imaginários dos seres humanos. Tal área de treinamento mostrou ter grandes recursos que auxiliariam nas batalhas, como as armas e armaduras milagrosas e as mascotes de ressonância.

A terra estava muito corrompida pelos pecados e as religiões estavam quase extintas devido às perseguições preconceituosas e incentivadas pelos demônios que se ocultavam nas sombras das grandes cidades. Pequenas catástrofes como tufões e terremotos começaram a ocorrer com mais frequência fazendo com que as mortes aumentassem bastante, principalmente nos países incrédulos.

Deus parecia não aprovar tal situação, ele julgava que a terra necessitava de uma limpeza, tentaria fazer isso somente com seus exércitos habituais e os novatos, mas não sabia se isso seria possível, por isso convocou os quatro cavaleiros para uma reunião, após ela os mesmos se alojaram no Elísio em grandes torres de marfim. Um boato de aproximação do apocalipse se espalhou por todo o mundo. Alguns tremiam de medo com a notícia, outros de excitação.
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Mensagem por Death Sex Fev 12, 2016 11:09 pm

Dai-vos Asas á cavalaria

O alvoroço se instalou conforme os convidados se aproximavam da mesa: poucos eram convidados á mesa do Criador, menos ainda pelo anfitrião em si... Os querubins e os Nobres Arcanjos eram os únicos sentados perante tal majestade. Mas naquele momento haviam sete ilustres figuras á mais sentadas á frente do Senhor. O primeiro vinha vestido como um presidente anarquista, medalhas decoravam seu peito e uma espada pendia ao seu lado. O segundo vinha com vestes suntuosas de tom vermelho como se banhadas em sangue fresco, não carregava armas mas seu sorriso faria qualquer pessoa tentar matá-lo de imediato de tão odioso. O seguinte era um rapaz jovem com um dos olhos queimados, ambos brancos e pálidos, tinha uma aparência séria, quieta, hostil e determinada. Atrás deles vinha o mais alto, carregando consigo uma espada, trajava roupas brancas e tinha um sorriso entediado e indolente no rosto, estava acompanhada de uma jovenzinha silenciosa e do próprio Leviathan em pessoa - para desgosto de muitos - e por fim, o último dos convidados, um dos mais inescrupulosos filhos de Deus: Lúcifer. Todos inclusive o Senhor do Inferno sentaram-se á enorme mesa.
- Pai. - murmurou Lúcifer
O Grandioso observou a reunião com cuidado. Ele não tinha certeza se o que fazia era correto. Observou periculosamente aqueles que convidara para o Banquete. Os Querubins e Arcanjos se sentiam desconfortáveis, especialmente Miguel, perante a presença do Traidor e da Besta, mas em respeito aos outros cinco convidados em especial, mantinham-se calados.
- Lúcifer, meu Primogênito. - murmurou Deus. - Já faz muito tempo, não?
O Primeiro dos Caídos trocou um olhar melancólico para o Pai.
- Faz...
- Ok, é o seguinte... - interrompeu o garoto mais novo que parecia muito mais sério do que realmente agia. - Podemos comer? Sabe eu estou com... Muita fome. Sabe... Fooooome!
- Imbecil... - comentou a garota ao lado do rapaz mais alto.
- Hunger. - murmurou o fardado. - Pestilence. Comportem-se.
Hunger resmungou baixinho e pegou algumas porções de pratos localizados na mesa. Deus suspirou. Pestilence cruzou os braços e mostrou a língua. Os mais velhos, o de roupas vermelhas e o de roupas brancas gargalharam perante a cena. Lúcifer conseguiu dar um meio sorriso.
- E é por isso que mesmo Death sendo o mais poderoso de nós o Conquest ainda é o líder! - murmurou o de roupas vermelhas.
Deus apenas observava a reunião. Leviathan mantinha-se quieto e soturno comendo algumas frutas. Lúcifer formou uma "casinha" com as mãos aguardando a negociação. Conquest bufou enquanto se servia.
- Na verdade é por que eu sou o favorito, War. - respondeu ele. - De qualquer forma, ouçamos o que o Pai tem á dizer.
- Não precisamos. - cortaram todos os outros quatro de uma vez.
Death tomou a frente da discussão enquanto caminhava até o outro lado da mesa para servir-se de mais carne. Um querubim rosnou para ele mas um mero olhar do Cavaleiro lhe fez engasgar, vetando qualquer tipo de relutância da parte do jovem anjo. Death voltou-se á sentar.
- Nós todos sabemos o que ele quer dizer. - anunciou o imortal. - Ele quer que sentemos e esperemos... Até que chegue a hora.
- O mesmo vale pra mim. - murmurou Lúcifer. - Farei meu papel como me foi dado meu Pai... Mesmo que pra isso eu tenha de Cair novamente.
Deus observou-o em silêncio. Todos sabiam o que acontecia ali. Todos sabiam o que estava prestes a começar. Anjos, demônios, Cavaleiros, Perdidos do Limbo... Todos estavam ali para aguardar... Aguardar o Juízo Final. O Senhor se levantou e caminhou até a outra ponta da mesa. Os Cavaleiros levantaram-se e ajoelharam-se perante ele. esperavam o que ele diria... A palavra final de Deus.
- Que se quebre o primeiro selo. - murmurou ele. - Parta para conquistar meu filho.
Conquest ergueu o olhar com um sorriso presunçoso e grato no rosto.
- É o que farei meu Pai.
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